segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

"Um dia vou escrever um livro" de José Rodrigues

Hoje vou postar aqui um post feito pelo Zé, aquele de quem eu postei há já uns dias, para ver se temos algum feedback...

"Hoje acordei com uma vontade enorme de conjugar as letras formando palavras sem significado próprio. Vogais, consoantes, vírgulas, pontos, tudo entrelaçado formando frases que, para alguns não fazem sentido, para outros fazem um pouco, e que para mim faz todo. Por vezes, idealizamos coisas que não passam mesmo disso. Idealizações! Isto porque aquilo que nos é inalcançável é sempre mais desejado do que o alcançável, pois este é meramente fácil, comum, vulgar, insatisfatório. No meu dia-a-dia, aquilo que me faz sentir vivo é saber que no dia a seguir tenho uma nova luta pela frente, diferente, mas que com esforço, dedicação, paciência e inteligência a conseguirei vencer. Num jogo de Voleibol, o pior erro que podemos cometer é subestimar o adversário. “Ah, ele é de baixa estatura, nunca conseguirá rematar para este lado da rede”, poucos minutos depois, o mesmo jogador remata e é ponto para a equipa adversária. É preciso ter inteligência, atitude e, sobretudo ambição. A ambição é uma das palavras que mais adoro. É um dos motivos pelos quais me fazem viver também, o querer e o não me contentar com o que tenho. Tudo isto são coisas que, por vezes tendo para o seu exagero esquecendo os seus limites. Mas haverá algum mal nisso? Às vezes pergunto-me para quê tanto sacrificio, tanto esforço, se depois não merecemos a devida recompensa? Para quê tanto sofrimento, se depois mergulhamos na injustiça? Vivemos num mundo em que a pobre mulher que rouba para dar de comida ao filho é igualmente penalizada e equiparada a um traficante de droga (rico) que rouba originando vítimas. Aos olhos da lei são penalizados da mesma forma, mas aos olhos da sociedade as razões não serão vistas de maneiras diferentes? Enfim, plantar uma árvore, ando cá com uma vontade… É pena que pouco depois de a plantar saiba que ela vá murchar, não por falta de cuidado, mas sim pela indiferença daqueles que passam e pensam: “ Mais uma árvore a ocupar espaço!”. Sociedade cruel, impaciente, e descontrolada que ao longo tempo tende a ser incompreendida também pelas árvores e aí sim, quando a natureza nos deixar de perceber, teremos um grande problema entre mãos. Um dia vou escrever umas páginas nas folhas de papel velhas e utilizadas que costumo reutilizar, furo-as, enfio um baraço e dou um nó… assim será o meu pequeno livro. Um dia vou mesmo escrever um livro, mas a sério ….
José Rodrigues, 26-12-2008"

Agora peço opiniões sinceras... E vou dar a minha (muito vagamente, porque o sucesso deste post vai ser todo do Zé.)
Não percebo o porquê de esconderes estes textos, tu tens jeito, a sério! :) Expõe estas tretas todas, e sempre que precisares eu posto aqui os que tu quiseres.

Fia.

6 comentários:

Anónimo disse...

este zé, pa :')

José disse...

Obrigado por teres postado o texto, Fia! :)
Quanto a isso logo veremos! hehe
Beijinhos! ;)

Romicas disse...

Eu compro o livro, e quero um autógrafo bem especial. Mas quero o livro deste José Rodrigues. Não confundir com aquele outro, fininho, de orelhas saídas. O José das quantas?
Nada de confusões!
Para quando a publicação desses livro, caro José Rodrigues?
Um beijinho de incentivo.

Anónimo disse...

Tive a ler o teu blog e gostei muito :)

Um feliz 2009

Rosie disse...

feliz 2009!

e quando o livro sair, digam para eu o ir comprar! :D
beijinhos

Catarina de Carabá disse...

Adorei o texto.
Quando o "Zé" o publicar eu vou a correr comprá-lo :D