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domingo, 29 de setembro de 2013

pessoas

Eu não gosto de pessoas. Desde certo ponto da minha vida que oiço esta expressão muitas vezes. E de vez em quando ainda a uso. Mas nunca fui tão honesta como agora. Hoje apercebi-me que cada vez as odeio mais. As pessoas, acima de tudo, são falsas. As pessoas são interesseiras. As pessoas mentem. As pessoas dizem que estão contigo para sempre e depois vão embora. As pessoas estão presentes até ao momento em que é mais fácil fugirem. As pessoas não ficam. As pessoas vão embora. As pessoas magoam. As pessoas são brutas. As pessoas mudam. As pessoas ficam formatadas. As pessoas destacam-se e depois ficam iguais às outras. As pessoas perdem interesse. As pessoas usam as outras pessoas. As pessoas são usadas. As pessoas vingam-se. As pessoas são vingativas. As pessoas são rancorosas. As pessoas lutam.
Apercebo-me destas coisas nas alturas em que menos devo. Uma festa, onde há um aglomerado de pessoas, onde para cada lado que olhe me apercebo que não gosto disso. Numa celebração académica que deve festejar a união das pessoas, onde me apercebo de que consigo contar pelos dedos de uma mão a quantidade de pessoas que considero verdadeiros amigos. Talvez o problema seja eu. No fundo, sou apenas mais uma pessoa. O que, sinceramente, não gosto nada. Mas não, o problema são as pessoas. As pessoas são falsas. As pessoas mentem. As pessoas não ficam. As pessoas vão embora. Eu não gosto de pessoas.

sábado, 6 de outubro de 2012

true story, told by someone else

“A minha cama torna-se imensa quando não estás. Às vezes, acordo de noite e procuro-te na almofada ao meu lado. Nada. Abraço-me ao teu cheiro e aos cabelos que me deixas na cama. Tenho pena que eles não me aqueçam. Adoro que amenizem o vazio que dorme a meu lado. Sinto a tua falta no silêncio. Sinto a falta do barulho de cachoeira da tua respiração. Dos suspiros nocturnos entre sonhos. Na minha cabeça sonhas comigo. Na minha cabeça adormeço todos os dias ao teu lado: com o teu rosto no meu peito e os teus braços entrelaçados em mim. Não sei se sabes, mas tenho medo de me perder por aqui, sozinho, na escuridão.
Não sei se alguma vez te disse: não há Este, nem Oeste. Há apenas o sítio onde estás quando o sol nasce e o sítio para onde vais quando o sol se põe. Não sei como fazes. Continuo a achar que és o eixo sobre o qual a terra gira. Que as flores na Primavera desabrocham para te dizer olá. E que, a chuva no Inverno cai de veludo do céu, à tua passagem. Gostava de saber se a areia te beija os pés como me beija a mim, ou se também te trata de forma especial, como só tu mereces ser tratada. Gostava de saber como fazes para sorrir da maneira que sorris. O que fazes para me prender a ti como prendes. Não sei onde arranjaste esta corda que me prende a ti. Sinceramente, não me interessa saber. Adoro estar ancorado a ti, ou amarrado, ou incrustado, ou o que quer que seja. Adoro.
Não sei se sabes, mas tenho sono. Este desabafo é só um pequeno desabafo de mais uma noite em que vou procurar-te pelos lençóis. É só mais uma noite em que vou acordar: uma, duas, três vezes. Tu não vais estar. Vão estar os teus cabelos, mas tu não. Vai estar o teu cheiro, mas tu não. A saudade aqui ao meu lado, mas tu não. Volta depressa, no meio do silêncio. Abraça-me com força até acordar. Tenho saudades tuas.”

- PedRodrigues, “Não sei se sabes, mas…”, Os Filhos do Mondego (aconselho)

domingo, 17 de julho de 2011

Teenagers, yup.


“O que são os adolescentes?

Ora bem, são uma cambada de meninos mimados convencidos que já são alguém muito importante neste mundo. Consideram os seus problemas os piores de todos e sentem-se infelicíssimos sempre que se deparam com uma discussãozinha ou desentendimento com alguém, ou seja, quando as coisas não correm como querem.

Acham que só se podem divertir se beberem, fumarem ou fizerem as duas coisas ao mesmo tempo, já nada mais lhes dá prazer numa saída à noite. Se não podem beber durante uma noite acham que a noite não prestou, por outro lado se beberem de mais e vomitarem uma vez ou mais acham que a noite foi demais e querem repetir o mais rápido possível. Mesmo que fazer estas coisas não lhes saiba bem, fazem-no para que pareça bem aos outros e não sejam excluídos dos seus grupos sociais. E como é claro, são excluídos da mesma maneira que excluem os outros quando estes não fazem alguma coisa considerada “fixe”.

Como se costuma dizer têm a mania que sabem tudo e que são imortais, que nada os atinge. É óbvio que se lhes perguntarmos se acham que sabem tudo ou se são imortais, eles respondem que não, mas a verdade é que lá no fundo acham que sim. Acham que podem beber, fumar e fazer tantas mais outras coisas sem que haja consequências para o lado deles, e não param um bocadinho para pensar que alguns anos mais tarde irão pagar por tudo o que fazem agora.

Voltando à questão dos problemas dos pobres meninos, eu pergunto: o que é uma traição num relacionamento de um casal de jovens de 15, 16 ou 17 anos? Ou então o que é ser castigado porque se fez asneira? Eu respondo: não é nada. Alguém desta idade pode muito bem recuperar de um desgosto de amor ou aguentar uns dias sem sair à noite ou outra coisa qualquer que lhe dê prazer. É óbvio que estar um dia que seja sem estar com os amigos ou sem ver TV é uma catástrofe das piores que pode haver na vida de um adolescente, o pobre coitado pode morrer de tédio ou solidão durante esse tempo.

Se lhes for falado na fome em África, no terramoto do Japão, ou nos estragos e pessoas que morreram por causa do atentado às torres gémeas, eles dizem que sentem muita pena e até são capazes de mandar umas mensagens a pagar, pelo telemóvel, para associações que ajudam as pessoas vítimas desses males. Mas enquanto só tiverem contacto com essas situações pela TV e não as sentirem na pele, não darão o valor devido àquilo que têm, e ainda menos ao que as vítimas dos referidos acontecimentos sentem.

O que posso dizer mais? Já que não posso dizer ou fazer nada para mudar tudo isto, aconselho-vos a aproveitarem enquanto vivem na idade em que essas fantasias vos são toleradas.

Autor:
O estereótipo de adolescente.”

 

- Texto aqui, por Duffler (obrigada pela permissão, by the way).

Eu não podia concordar mais. Para minha desgraça, tenho convivido mais do que gostaria com um estereótipo de “adolescente mimado”, e tem-me custado mais do que eu estava à espera. A cena que me chateia verdadeiramente nos adolescentes (na verdade, estou a incluir-me a mim, visto que também tenho destas pancadas (não tantas, mas sim, tenho)) é o facto de tão rápido encantarem toda a gente, como entretanto, após crescerem um bocadinho, conseguem desencantá-la. Mesmo vendo que estão errados, continuam a agir assim, porque é assim que tem de ser, porque o adolescente é que tem de ter sempre razão. Nunca são os pais, nunca são as outras pessoas, são sempre eles. São um carradão de frustradinhos, coitadinhos, que não conseguem arcar com consequências de actos irreflectidos, mas que não dão o braço a torcer, porque a razão tem de ser sempre deles. Sempre.
Juro que tenho vergonha de me incluir no estereótipo de adolescente.

 

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terça-feira, 24 de maio de 2011

se não odiasse tanto aquela porcaria das frases nicola, quase que acabava o post com o típico “hoje é o dia”. mas é demasiado foleiro. e este título já está bem grandito, não está? quase maior que o próprio post itself.

random text #1:

 

um dia destes dou-te um abraço bem apertado, e digo o que mereces ouvir.
um dia destes dou-te uma passa daquelas e abro-te os olhos para as coisas que tens de os abrir.
um dia destes dou-te um estalo bem assente e digo o quanto já me fizeste querer partir paredes.
um dia destes sorrio e agradeço tudo o que já fizeste por mim.

um dia destes…

sábado, 21 de maio de 2011

may 21st 2011

andam por aí a dizer que o mundo acaba amanhã (dia 21, visto que ainda é maneiras dia 20, para mim)…

pergunto-me o que é que aconteceria nestas últimas horas da minha vida, se isso fosse verdade…
(yeeeeah, acho que penso demasiado em cenas demasiado absurdas.)

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

random

hoje estou tão num daqueles dias em que sinto que só posso, não confiar, mas desabafar comigo. um daqueles dias em que só eu é que me compreendo. sou a única pessoa que neste momento me diria “é perfeitamente normal”, e que conseguia ouvir-me falar durante horas e horas do mesmo assunto.

hoje sinto-me útil a mim mesma :)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

true...

Avenged Sevenfold - Buried Alive:


Fia.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

no papercuts for now!


Um bocado de papel serve para tanta coisa... Fazer um estúpido avião de papel que não chega a voar, apenas plana durante um bocadinho e cai ao chão; encher um livro com as mais espectaculares histórias, ou as mais estúpidas anedotas; para escrever este texto parvo sem sentido que me deu agora para fazer...
Um bocado de papel... tão estupidamente frágil e fácil de deitar fora ou estragar ao mais ligeiro movimento errado...
Tão fácil de destruir...
Mas há bocados de papel que vale a pena guardar e evitar perder ou estragar. Há bocados de papel que significam mais do que parecem.
Nem sempre um bocado de papel é só um bocado de papel, certo?

Pessoalmente, nunca pensei dar tanta importância a alguma coisa tão simples como isso...


Vou tentar mudar, prometo! :)


Fia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hoje sinto-me inteligente (parte 2?)



Hoje apetece-me escrever, mas só mesmo porque sim. Não tenho tido muito tempo para pensar em postar, e dá-me pena. Queria mesmo, por exemplo, continuar a história da Rosa Murcha, com a Débora. Mas o raio da universidade come-me o juízo. ISEC isto, ISEC aquilo, conhecer melhor o espaço, tratar dos horários, levar as coisas para casa, pagar a renda, pagar as propinas, adaptar-me, as praxes, as aulas, estudar... E só começo as aulas dia 28, incrível. Mas não me apetece divagar nesse campo, quando lá chegar preocupo-me.
Ora, vou escrever sobre quê? Hmm, não faço ideia. Vou simplesmente começar a falar de uma coisa qualquer e o que vier de atrelado fica aqui.
Não gosto de bebidas alcoolicas. Já nem é por questão (só) de princípios, sabe-me mesmo mal. Vai ser engraçado nas jantaradas da universidade, dizerem-me para beber ou assim, e eu recusar-me. Lá estou eu outra vez na universidade, raios partam.
Apetecia-me voltar ao início das férias. Sim, é verdade, quem é que não quer, certo? Mas eu gostava mesmo. Viver tudo outra vez... o baile de finalistas, o Optimus Alive (ahh, Metallica), Pedrógão, Vilamoura... Tive um grande Verão, agora que penso nisso.
Tenho mesmo é vontade de embirrar com alguma coisa, agora. Deixa ver... A minha secretária parece uma pocilga... Cartas do filme "Madagascar" que sairam no Chocapic, folhas que vieram sabe-se lá de onde, até um bocado da coleira anti-pulgas do Zico aqui está. Mas nunca me dá vontade de arrumar. Não sou propriamente uma pessoa arrumada. Mas também não me apetece embirrar com isso. Normalmente quando me irrito, deve-se sempre ao mesmo: ou tenho fome ou o Fábio está presente. Gostava de saber com quem me vou chatear quando estiver em Coimbra. OK, a conversa está a descambar... Vou mas é parar de escrever e ouvir Nirvana até ir para a cama, que amanhã tenho de gastar o meu dia a não fazer nada e a pensar em tretas quase tão insignificantes como estas. Ou então na universidade.


Foto - Pedrógão 2009, Fia, Zé, Kiko e Fábio.

Fia.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dear life, I hate you.


Querida vida...

Hoje resolvi rebentar. Estou irritada. Porque é que tens de ser tão injusta?! Sim, eu sei, é um cliché, a vida é injusta e tal... Isso é tão dito por tanta gente. Mas a maior parte das pessoas diz isso da boca para fora. Diz isso porque a vida não lhes corre bem. Pois, eu digo porque foste injusta comigo e tens sido ao longo do tempo. Não só comigo, eu noto. Daí isto. Hoje resolvi queixar-me. Tenho vindo a notar que não tens sido muito boa com muita gente, e calhou vir aqui anunciá-lo.
Há tanta coisa que acho injusta em ti. Não vou mentir, a pobreza, a fome no mundo, as guerras e essas coisas irritam-me. São injustas. Sou sincera, não sou altruista o suficiente para passar os meus dias a pensar nisso, mas de vez em quando tiro um tempinho para isso. E irrita-me. Não é justo. Não é justo que haja gente a morrer, gente a sofrer por causa da idiotice de terceiros. Terceiros esses que estão no poder e não precisam de mexer uma palha para terem o rabinho lavado sempre que precisam (peço desculpa pela expressão, mas...). Odeio o facto de que aqueles que menos merecem são aqueles que mais têm. Aqueles que menos fazem por merecer, aqueles que mostram mais que não são dignos daquilo que têm, são aqueles que mais conseguem.
Passando para um patamar mais "egocentrico" nesse campo, posso até exemplificar com o meu caso, porque às vezes - como muita gente, tenho a certeza - sinto isso na pele. E magoa. Detesto ver que faço por merecer coisas que tenho a certeza que uma pessoa como eu merece, mas que são outras pessoas que o conseguem. Pessoas que nem sabem talvez o que significa ajudar alguém, ou ser-se altruista. Com isto não quero dizer que sou uma pessoa espectacularmente prestável ou perfeita, mas tento ser a melhor pessoa que posso. Eu tento. Quando vejo que erro, geralmente assumo esse erro e tento corrigi-lo. Há quem erre, quem faça barbaridades, não queira saber daquilo que faz, e mesmo assim, sem pedir desculpa, é perdodado/a. Eu tento ajudar aqueles que consigo, a sério que tento. Gosto de ajudar os meus amigos, gosto de sentir que os ajudo. Gosto de sentir-me prestável. Gosto de conseguir fazer amigos com a minha maneira de ser social e divertida. Odeio ver que há quem consiga fazer amigos e passar por boa pessoa sem sequer dizer uma palavra, sem mexer um dedo!
"Uns com tanto e outros com tão pouco", oiço essa expressão tantas vezes. Ou até "Deus dá nozes a quem não tem dentes". Confesso que às vezes consigo também ser um bocado egoísta, mas hey, quem é que não é?! De qualquer maneira tento ser melhor pessoa no momento que se segue. Aqueles que não merecem são aqueles que mais conseguem. Isso irrita-me. Mesmo muito. Basta querer e plim, aparece?! Comigo nunca foi assim nem nunca há-de ser, porque é que há-de ser assim com os outros?! Ah certo... A vida é injusta.
Sempre ouvi falar em conceitos de "igualdade" e coisas desse género. Mas não é isso que vejo. Na sociedade de agora nada disso interessa. É quem tem dinheiro. Quem tem dinheiro e poder, ganha! Tão simples quanto isso (nem me façam falar no racismo e na xenofobia, senão aí é que não me calo). Nestas alturas apetece-me voltar a ser criança. Voltar a ser criança e não ter noção destas coisas. Não sentir esta raiva que sinto por coisas que às vezes me são alheias, mas que mesmo assim me conseguem afectar como se fizessem parte da minha vida. De certa forma até fazem. Como já disse, às vezes sinto isso na pele. E mesmo que nao fizesse parte também da minha vida, faria parte da vida de outro alguém, talvez um amigo, eu iria saber, e eu não sou uma pessoa de ficar calada ao aperceber-me deste tipo de coisas (como já deu para reparar). Sim, isto faz parte da minha vida. Da minha e de outras vidas. De muitas vidas injustas.

Vida, és horrível!

De alguém que tem de levar contigo todos os dias, mesmo contrariada.
Fia.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Hoje sinto-me inteligente.

Pois, o título diz tudo... vá, um bocadinho do tudo, pronto. Sim, hoje é um dos tais dias em que consigo ter conversas de jeito.

Bem, no outro dia estava a ver uns videozinhos no youtube, e eis que me deparei com um video do Chris Crocker (aquele maníaco pela Britney Spears... quem não conhecer que procure, é bem conhecido pelos youtubers assíduos como eu! :P) sobre o facto de os homossexuais assim mais... arrojados, vá, terem de escolher a que casa-de-banho ir... bem, vejam por voces:





Pois, ele exagera um bocadinho na maneira de se "expressar", ele é um tipo um bocado exagerado... E sim, ele é estranho! x] Mas, não deixa de ter uma certa razão. Imaginem-se no lugar dele... Acredito que seja tramado entrar numa casa de banho pública e um homem esconder o... material, vá, ao ver que está um homossexual no mesmo compartimento que ele. E, como ele disse, não acredito que um homem chegue ao pé dele e diga "yo, ta-se bem?" ou coisa do género. E não vai obviamente entrar na casa de banho das mulheres, visto que é um homem. É claro que as pessoas iam estranhar se vissem um homem entrar na casa de banho das mulheres, por muito... vá, Chris Crocker que fosse. Ele tem razão no que diz, quando menciona o facto de por muito "open-minded" que o lugar seja, há sempre esta espécie de descriminação. E eu acho que não tem jeito nenhum, mesmo!
No outro dia, estava a ver as notícias, enquanto era explorada (estava a tirar a loiça da máquina... é outra coisa que sou completamente contra, meter os filhos a fazer este tipo de trabalho irritante! TRABALHEM, MÃES E PAIS, ARRE! (sim, eu consigo sempre estragar a seriedade dos assuntos)) na cozinha, com a minha mãe. E deu uma notícica sobre o casamento homossexual. A dizer que era ilegal, ou o caraças. E comentei isso com a minha mãe, que disse que na opinião dela, se eles têm os mesmos deveres, deviam ter os mesmos direitos. E eu concordo plenamente, não acho que tenha algum jeito descriminar alguém só pelas suas escolhas sexuais. Claro que há sempre pessoas mais extravagantes nesse campo, mas seja como for, acho injusto. Não vou dizer que me sinto completamente normal se vir dois homens aos beijos sabe-se lá onde, claro que seria um bocado constragedor. Mas não vou começar com boquinhas, ou a fazer comentários negativos. Tanto que uma vez estava no metro com duas amigas, e aconteceu isso, vimos dois homens aos beijos do outro lado da estação. E sim, comentei com elas, mas nada de mais. Só reparei, porque não é uma coisa que eu veja todos os dias. Ainda há uns dias estive a comentar com umas colegas isto da descriminação dos gays. E uma delas disse "Não tenho nada contra os gays, mas quando estás com o teu namorado nao se apalpam todos enquanto estão no meio da rua aos beijos. É só isso que me incomoda neles, há casos em que eles exageram. E isso incomoda-me." E ela tem uma certa razão, também. Há casos em que uma pessoa se sente um bocado constrangida, quando vê um casal de homossexuais no meio da rua, que têm uma maneira mais abusada de demonstrar o carinho que têm um(a) pelo(a) outro(a). Nesses casos sim, também eu me ia sentir incomodada. Mas fora isso, não encontro motivo nenhum para descriminar os homossexuais. Às vezes quem critica até é quem merece ser criticado, porque faz coisas bem piores e ninguem sabe.
Estas coisas moem-me o juízo.

Fogo, até pareço uma pessoa inteligente! :D Podia falar agora em ovos mexidos ou assim, só para estragar a onda de intelectualidade, mas não me apetece, que esta cena já deu trabalho suficiente!

Fia.